Após matança de animais em Laje do Muriaé, protetores realizam campanha para ajudar cães e gatos abandonados

Tutores do “Projeto animal” em Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense, se mobilizam em busca de doações para ajudar animais abandonados, alguns deles, inclusive, vítimas do suposto envenenamento em massa de cães e gatos ocorrido na cidade e que é investigado pela Polícia Civil.

O número de animais mortos, desde junho, pode chegar a mais de 60, de acordo com a secretaria municipal de Meio Ambiente. A suspeita de envenenamento tem deixado moradores assustados. A maior parte dos casos ocorre com animais que vivem nas ruas.

“Nós, do Projeto animal, somos protetores independentes, fazemos resgates, oferecemos lar temporário, promovemos adoções responsáveis, castrações, internações e medicamentos. Tudo isso custa dinheiro e nós não recebemos nada por isso, é tudo voluntário. Nos últimos dois anos temos nos organizado para atender nossos amigos abandonados e hoje já são dezenas de animais ajudados”, explicou o psicólogo Gabriel Dias Moraes de Araújo, vice-presidente do projeto.

As ajudas recebidas são usadas para pagar alimentações dos animais, medicamentos, lar temporário e internações dos pets recolhidos, principalmente, os que foram salvos das mortes em massa, segundo os responsáveis pelo grupo.

Atualmente, 10 gatos e 14 cães estão disponíveis para adoção pelo projeto. De acordo com a psicóloga Isabela Terra que é presidente do projeto, os interessados em mais informações sobre adoção e doações podem entrar em contato pelo WhatsApp (22) 99963-0764.

Denúncias anônimas sobre novas mortes de animais ou que ajudem na identificação dos suspeitos podem ser passadas ao Disque Denúncia da delegacia de Laje pelo número (22) 99293-6832. A polícia lembra que o anonimato é garantido e o sigilo é absoluto.

Por Lilia Bustilho / G1