ADILSON DUTRADESTAQUES

Argentina campeã e choro é livre

 Final de Copa América, aquela que foi sem nunca ter sido, mas convenhamos, parecia que a torcida estava certa em não querer ver esta competição por aqui, não pelo contágio do vírus fatal, mas pelo péssimo futebol apresentado, por todas as dez seleções que dela participaram, 

Vi alguns momentos e nenhum dos jogos me chamou a atenção e, ontem, por ser uma final entre as duas melhores escolas de futebol da América do Sul, resolvi ver Brasil x Argentina na decisão desta torturante Copa América. 

E o que vi? Perguntaria o amigo que aguardava meu comentário. Vi um primeiro tempo sofrível, com dois times tentando jogar, e não conseguindo, um futebol decente. 

Um árbitro horrível, que tirou um possível brilho do jogo permitindo uma “caça” aos dois, e únicos, protagonistas do jogo. Messi e Neymar apanharam do princípio ao fim da partida e a diferença entre os dois é justamente de comportamento dentro e fora de campo, ou seja, o pós porrada onde o argentino se comporta e o brasileiro grita, esbraveja como se houvesse sofrido um atentado. 

Um gol, o que deu a vitória a Argentina, saindo de um lançamento longo, do melhor jogador em campo, De Paul, para Di maria aproveitar a falha de Renan Lodi, um dos “protegidos” do treinador, e mais nada no primeiro tempo. No tempo final, com a saída do Fred, outro que não tem vaga em qualquer time de ponta do Brasil, o time brasileiro deu uma melhorada, não o suficiente para vencer mas pelo menos igualou o jogo. 

Faltando dez minutos para o final do jogo o treinador coloca Gabriel Barbosa e foi dele, exceto o gol anulado de Richardson, bem anulado por sinal, o único chute a gol por parte dos brasileiros, muito pouco para quem queria um título dentro de casa. 

Se querem colocar a culpa no treinador tem que passar primeiro pelos diretores da seleção, que permitem e dão chance, para que Tite convoque os jogadores de seus agentes e forme uma seleção sem qualquer espírito de brasilidade. 

Tenho dito. 

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