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Associação Brasileira de Imprensa pede apuração rigorosa e punição dos culpados pela morte do jornalista Luiz Carlos Gomes

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) solidificou, nesta segunda-feira (15), o pedido para que as investigações sobre o assassinato do empresário e jornalista Luiz Carlos Souza Gomes, de 60 anos, sejam rápidas, rigorosas e direcionem não só os assassinos, mas, principalmente, os mandantes. A ABI reiterou sua preocupação com o aumento da violência contra jornalistas, no seu exercício profissional.

O jornalista foi morto a tiros na noite da última sexta-feira (12), no distrito de São Pedro do Paraíso, em Italva. Ele era proprietário do jornal Tempo News e apresentava um programa na Rádio Oásis FM. Luiz Carlos e sua esposa, Cristina Rios, saíram de um evento e adentraram no carro, quando, segundo testemunhas, dois homens em uma moto atiraram diversas vezes contra ele. Cristina não ficou ferida.

Nas redes sociais, Cristina publicou uma mensagem: “Meu coração está doendo muito, com marcas que nunca irão cicatrizar. Meu amor, descanse em paz”.

A Associação de Imprensa Campista (AIC) lamentou a morte do jornalista e demonstrou preocupação com a violência.

“A Associação de Imprensa Campista lamenta, presta solidariedade à família e espera que a justiça dê respostas para esse caso, como tantos outros”, disse o presidente da AIC, Wellington Cordeiro.

Ele ainda observou que, até o momento, não se tem informações sobre a linha de investigação, mas que a violência contra profissionais do jornalismo em todo país registra um aumento.

“Os dados da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) estão aí justamente para apontar essa triste realidade. A gente se preocupa demais quando isso acaba chegando próximo. Esperamos que a polícia dê respostas, não só para que a família tenha um retorno do que aconteceu realmente, mas, também, para toda a sociedade. Um crime contra um jornalista é um crime contra a democracia, principalmente se for comprovado que tenha sido uma execução por intolerância e perseguição, algo que, infelizmente, tem ocorrido em vários municípios brasileiros”, completou.

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