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Bispos de Campos se encontram com o Papa Francisco

Teve início nesta segunda-feira (03), a Visita Ad Limina Apostolorum dos Bispos do Regional Leste 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que engloba o estado do Rio de Janeiro. A comitiva é composta pelas Arquidioceses de São Sebastião do Rio de Janeiro e Niterói, além das Dioceses de Campos dos Goytacazes, Barra do Piraí – Volta Redonda, Duque de Caxias, Itaguaí, Nova Iguaçu, Nova Friburgo, Petrópolis, Valença e a Administração Apostólica Pessoal de São João Maria Vianney.

De acordo com o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, durante o encontro com o Papa Francisco, ele deixou claro a liberdade para que cada bispo do regional apresentasse as necessidades. Segundo Dom Roberto, na reunião foi conversado sobre as dificuldades políticas e pastorais no Brasil e também na Itália. Além dos problemas que existem em várias dioceses como as vocações, seminários e a distribuição do clero.

“Foi uma reunião privada para que os bispos pudessem abrir o coração ao Papa, tendo ele dado respostas, abordando a proximidade que devemos ter. Como, por exemplo, não esperar a Cúria Romana em resolver tudo, ao contrário, deve ter cada vez mais autonomia o Bispo, e ver junto a solução também”, afirmou Dom Roberto.

A Visita Ad Limina Apostolorum é estabelecida pelo Código de Direito Canônico, os bispos apresentam nesse encontro um relatório sobre o estado pastoral das suas Dioceses. O encontro com o Santo Padre acontece em média a cada 5 anos, como estabelece os cânones 399 e 400 do Código de Direito Canônico.

“Fiquei impressionado que o Papa Francisco, embora com dificuldade de locomoção, nos deixa ver que ele realmente tem a condução da Igreja, mas sinodal, corresponsável. Ele deixa muito à vontade os bispos e quer exercer essa condução coletiva junto com os bispos. Estar com o Papa e ter rezado a Missa na Capela junto com o túmulo de São Pedro, o primeiro Papa, é uma experiência fantástica e mostra que as palavras que Jesus disse a ele ainda estão de pé, somos a Igreja viva”, declarou Dom Roberto Francisco.

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